Re-Conecte-se: a jornada de quem enfrentou a obesidade e venceu
Contra fatos não há argumentos. Muitos advogados utilizam essa frase e irei utiliza-la também para apresentar para vocês um caso de uma cliente e amiga. Ela me autorizou a escrever a sua história, mas preferiu que eu não divulgasse seu nome. Tudo bem, então vamos em frente.
Sabe aquela sensação de carregar o mundo nas costas? Pois é, ela carregava. Só que o mundo, nesse caso, era a obesidade, quase 100kg para 1,65m de altura. Por 30 anos, a vida dela foi uma luta constante: bullying na escola, roupas que não cabiam, olhares de julgamento na fila do mercado e um mau humor que poderia assustar até o mais corajoso dos guerreiros. Namorados? Ela não tinha alto estima para isso. E como se isso não bastasse, a saúde também resolveu entrar no ringue. Diagnóstico de diabetes? Presente.
Um dia, cansada de ser a “amiga engraçada” (porque, né, é assim que a sociedade disfarça o bullying), ela olhou no espelho e pensou: "Chega. Ou eu mudo ou vou continuar presa nesse ciclo para sempre". Foi aí que começou sua revolução pessoal.
Ela descobriu o coaching, e as coisas começaram a fazer sentido. Primeira missão: definir metas claras e possíveis. Nada de prometer perder 20kg em duas semanas ou viver só de alface e água. Ela escreveu: 20kg em 90 dias. Vamos lá, eu consigo. Mas, para não surtar, quebrou isso em pequenas metas semanais e celebrou cada grama perdida como se tivesse ganhado na loteria.
Depois, veio o tal do quadro da visão extraordinária. Agora imagina: ela, tesoura na mão, cortando revistas e colando imagens de roupas lindas, viagens dos sonhos, biquini de praia e frases inspiradoras tipo “Você é capaz” e “Apenas faça!” (sim, tinha até o logo da Nike no meio). Cada dia, ela olhava para aquele quadro e pensava: Bora lá, é isso que eu quero pra mim.
Mas o truque de ouro? O diário alimentar e emocional. Antes, quando estava ansiosa, devorava um pacote de biscoito recheado em segundos, refrigerantes e sorvetes e só parava pra pensar no que fez quando as embalagens já estavam vazias. Com o diário, ela começou a entender que comer não era fome, era emoção descontrolada. Quando dava vontade de atacar a geladeira, trocava por uma caminhada ou colocava uma playlist animada e dançava na sala como se fosse uma diva pop (às vezes rindo de si mesma, claro).
Ah, e não podemos esquecer da roda da vida. Foi quando ela percebeu que não era só a saúde física que estava bagunçada. Trabalho? Estressante. Lazer? Zero. Relacionamentos? Vamos pular essa parte. Então, além de cuidar do corpo, ela começou a ajustar essas áreas também. Porque, sejamos sinceros, quem consegue emagrecer carregando o peso do mundo e o do emocional desajustado? Ela lembra que passava noites chorando porque não conseguia ter disposição para ir a uma festa de aniversário da família. Daí, ela entendeu que não era disposição que lhe faltava e sim o seu vício emocional que lhe impedia de ser feliz consigo mesma.
Pra dar aquele gás diário, ela começou com as afirmações positivas. Sim, parecia meio bobo no início, mas funcionava. “Eu sou capaz.” “Meu corpo é minha casa.” “Vou arrasar hoje.” (E arrasava mesmo, viu?). Toda vez que ela perdia peso, corria no guarda-roupas e pegava aquela calça apertada e vestia. Sentia-se a mulher mais bela do ambiente e aquela calça era um troféu que ela carregava com alegria, entusiasmo da sua conquista pessoal. Ela me disse uma frase que jamais esqueci: "eu nunca pensei que poderia carregar os meus troféus".
Mas a maior transformação estava ainda por vir. Enquanto cuidava do corpo e da mente, ela sentiu algo mais profundo despertar: sua espiritualidade. Durante anos, havia se distanciado de Deus, acreditando que Ele talvez tivesse esquecido dela. Mas, no processo de autoconsciência, percebeu que era ela quem havia se afastado, presa mais uma vez em vícios emocionais, se sabotando para tentar provar para as pessoas que ela era feliz daquele jeito. Mas toda vez que retornava para casa, aquele sentimento de incapacidade em ser fisicamente parecida com suas colegas de trabalho ou amigas das baladas.
Com o coração aberto, começou a meditar, orar e buscar respostas na Bíblia. Passagens como “Não sabeis que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Coríntios 3:16) passaram a guiá-la. Entendeu que cuidar do corpo era também uma forma de honrar a Deus. E, enquanto fortalecia sua saúde, fortalecia também sua fé. Nada de transferir o problema para Deus ou culpa-lo disso ou daquilo. Partiu para compreender o quanto podemos ser fortes quando nossa fé está em alta.
Hoje, além de estar 20kg mais leve, ela sente que está infinitamente mais conectada consigo mesma e com o Criador. Sua jornada foi mais do que emagrecer; foi renascer. Ela aprendeu que corpo, mente e espírito estão entrelaçados e que, ao reconectar-se com sua essência, também encontrou seu propósito e ela continua, hoje sabendo que é capaz, a perder mais 20kg em 90 dias. ninguém segura mais essa mulher! Já não é mais forçada a ser aquela pessoa alegre, sua alegria é espontânea e quando chega em casa, liga o som, dança e cozinha para todos da família com espírito de felicidade. Houve uma mudança geral no ambiente e o melhor de sua história, além de conquistar sua meta, de quebra ganhou uma promoção no seu emprego!
Essa experiência, de re-conectar-se vai ter levar para uma vida extraordinária, você será visto sem aparecer.
Então, se você está aí, achando que não há saída, lembre-se: Deus nunca esquece de você. Re-conecte-se. Ele está te esperando.
“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças. Subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” (Isaías 40:31)
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